A dor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável causada pela estimulação de terminações nervosas secundária a uma lesão, doença ou distúrbio emocional.
A dor pode ser classificada através da sua intensidade (ligeira, moderada, intensa ou extrema), através da sua duração (aguda ou crónica).
Ao longo da última década, o controlo da dor em animais tem assumido um papel cada vez mais importante na prática clínica. Actualmente sabe-se que os animais sentem e antecipam a dor através de mecanismos semelhantes aos dos seres humanos, sendo por isso obrigação dos Médicos Veterinários promoverem uma estratégia analgésica efectiva, de forma a minimizá-la.
A avaliação da dor em animais de companhia é uma tarefa subjectiva e difícil, devido à incapacidade dos animais comunicarem verbalmente os seus sentimentos. Assim, em medicina veterinária o reconhecimento da dor baseia-se em alterações comportamentais (vocalização, postura ou comportamento anormal, perda de apetite, tremores, etc.) e fisiológicas (aumento da frequência cardíaca, respiratória, ou mesmo da pressão arterial).
Após o reconhecimento da dor é essencial quantificar a sua intensidade, para avaliar a necessidade de realização de analgesia assim como a resposta à sua administração.
O tipo de analgesia instituída varia consoante a espécie animal e o tipo de dor, pode ser realizada através de medicação oral ou injectável, nomeadamente anti-inflamatórios não esteróides, opióides, etc., ou através de outros tipos de procedimentos (fisioterapia, acupunctura, etc.)
No Hospital Veterinário Vasco da Gama recorremos à utilização de escalas de dor, e que variam entre espécies (cães e gatos); utilizamos sempre analgésicos pré-cirurgicamente e em todos os casos em que a dor está presente, de forma a minimizar o desconforto e aumentar a qualidade de vida do seu animal de estimação. Esforçamo-nos e orgulhamo-nos para sermos uma “Clínica sem Dor”.
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